segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Reflexão: sobre a Verdade

O que é a Verdade?

A verdade é a voz da Natureza e do Tempo
A verdade é conselheiro incrível dentro de nós,
Nada é deprovido dela, procede das estrelas,
Do áureo sol  e de toda  brisa que  sopra [...]

-W. Thompson Bacon

O sol  imortal  da Formosa Verdade
Às vezes se esconde nas nuvens, não porque a sua luz
Seja, em si,  defeituosa, e sim que a obscurecem
Meu preconceito doentio, a fé imperfeita
E todos os milhares de causas que impedem
O crescimento da bondade [...]


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

"A verdadeira cura 
só acontece como resultado 
de uma profunda mudança 
de atitude frente à vida.

O resultado 
é a paz de espírito, 
a realização de nosso 
propósito de vida e, 
consequentemente, 
a saúde."

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Conceitos: Revolução

KO
REVOLUCÃO

REVOLUÇÃO significa remoção 
daquilo que se tornou antiquado.

A instalação de um poço deve necessariamente ser reformada no decorrer do tempo. Por isso a seguir vemos o hexagrama : REVOLUÇÃO.

Um poço deve ser limpo de tempos em tempos para que não se acumule lodo. Por isso o hexagrama Ching, O POÇO, que significa um instalação permanente, é seguido pelo hexagrama REVOLUÇÃO, que mostra necessidade de mudanças em instituições há muito estabelecidas, para evitar que fiquem estagnadas.



REVOLUÇÃO; água e fogo subjugam um ao outro.

Duas filhas moram juntas, mas seus pontos de vista impedem seu entendimento.

sso significa revolução. "Em seu dia próprio você verá que lhe darão crédito"; ele dá início a uma revolução e. ao fazê-lo, encontra confiança. Iluminação e com isso alegria: você conquista um grande sucesso através da justiça. Se durante uma revolução encontra-se o correto, "o arrependimento desaparece".

O céu e a terra geram a revolução, e com isto as quatro estações se completam. T'ang e Wu realizaram revoluções políticas porque tinham devoção ao céu e estavam em acordo com os homens. A época da REVOLUÇÃO é verdadeiramente grande.

Assim como as revoluções na natureza ocorrem de acordo com leis fixas, dando lugar assim ao ciclo do ano, assim também as revoluções políticas _ que são as vozes necessárias para pôr fim a um estado de decadência _ devem seguir leis definidas:

1. É preciso saber esperar o momento certo.

2. Deve-se proceder corretamente, de modo a se conquistar a simpatia do povo e evitar excessos.

3. Deve-se ser correto e estar completamente isento de qualquer motivação egoísta.

4. A mudança deve corresponder a uma necessidade real.


Esse era o caráter das grandes revoluções realizadas no passado pelos governantes T'ang e Wu. 



domingo, 13 de outubro de 2013

Um mau a menos.

É bastante comum falar-se do mal que existe na Terra.

Sobretudo nestes tempos, em que a mídia tem sido farta em notícias aterradoras, as pessoas se têm indagado o que será do futuro.
A carga de maldade deixa crescer, de forma assustadora. A cada momento, novas notícias se somam ás anteriores, portadoras de intranqüilidade.
Os jornais se esmeram em colocar manchetes que falam de escândalo, corrupção, hábitos infelizes.
A televisão mostra as imagens de tragédias familiares, sociais e políticas. O homem parece mesmo ter se tornado lobo de seu irmão.

Pensando nesse panorama de ansiedade e medo que assola o mundo, um jovem discípulos procurou seu mestre.
Encontrou-o em estudo e quebrou o silencio, indagando:
Senhor,vejo a Humanidade infeliz. A perversidade campeia e a agressividade toma conta das criaturas.
Em toda parte vejo as sementes do ódio invadirem os canteiros do mundo, a inveja tomar conta dos jardins e a perseguição gratuita avançar, sem limites.
Vejo as pessoas se digladiarem e somente encontro sombras onde esperava descobrir a luz.
Como poderei contribuir para tornar o melhor? O que deve fazer?
Porque o mestre permanecesse em silencio, o aprendiz voltou á carga, precipitado, em nova leva de perguntas:
Vejo o mal avançar a cada dia assenhoreando-se de mais  terreno.
Gostaria de extirpá-lo da Terra em definitivo.
Desejaria acabar com a miséria e o sofrimento. Contudo, sinto-me sem recursos.
Que poderei fazer em favor dos infelizes e perversos?
O sábio, tomado de compaixão pelo jovem candidato á transformação do planeta, respondeu com serenidade:
Filho, mudar as condições da Terra e dos seus habitantes, de um só golpe, é a tarefa impossível.
No entanto, se te encontras realmente interessado em contribuir em favor da humanidade, eis a fórmula:
Realiza a viagem ao interior de ti mesmo. Faze-te gentil com os que cruzem teus caminhos.
Sê melhor com todos os que tomem contato contigo.
Ilumina-te, enfim, a partir deste momento.
Com isso, guarda a certeza de que existirá um perverso e um ignorante a menos no mundo.
Normalmente agimos como  o jovem discípulo. Desejamos que a Terra se transforme em um Oásis de paz e alegria.

Pensamentos em anular o mal de fora, dos outros. E esquecemos de adentrar nossa intimidade, iniciando a grande reforma do mundo a partir de nós mesmos.

Se nos tornarmos bons, seremos um mau a menos.
Se nos tornarmos iluminados, seremos uma luz a mais a clarear a paisagem .
Se realizarmos o bem, a migalha da nossa atuação se fará presença benfazeja onde estivermos.

A dor que acalmarmos arrefecerá e  economia da dor mundial.
A aflição que aplacarmos será diminuída do rol geral de aflições.

Enfim, o movimento positivo que empreendermos reagirá no cômputo geral, modificado a panorâmica da Terra em que nos situamos.

Uma gota d’água não resolve o problema da terra ressequida, mas é o anúncio da chuva generosa que logo mais se precipitará.

Ante a aparência do sol, uma pequena nuvem que se apresente constitui alívio ao viajor cansado, tanto quanto a sombra de uma árvore o aliviará da canícula que o maltrata.

Uma ação isolada pode aparecer de nenhuma valia. Contudo, é sempre o desencadear de uma reação em cadeia, beneficiando muitas almas.

Pense nisso e comece hoje a mudar o mundo.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 8 do livro "A busca da perfeição", pelo Espírito Eros, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. EBM. Em 30.11.2009. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2441&stat=0
                              

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dicas: roupas




Lavar as roupas é uma tarefa corriqueira para quem cuida da casa. Mas, se a lavagem não for feita da maneira correta, as peças podem manchar e até perder a durabilidade. Veja algumas dicas para deixar suas roupas limpas e cheirosas, sem estragá-las.

Um conselho que facilita e evita acidentes na hora de lavar roupa é separar as peças de acordo com a cor e o nível de sujeira. Faça uma pilha para os tecidos brancos, outra para os de cores claras e uma terceira para cores escuras. Depois, separe as peças de cores escuras entre itens que desbotam e que não desbotam.

Também é importante verificar as etiquetas das roupas antes de lavá-las, para saber se podem ir à lavadora ou à secadora e quais produtos devem ser usados. Lembre-se de fechar todos os zíperes e botões, para não estragá-los. Vire os bolsos do avesso, para tirar a sujeira.

Use produtos específicos para remover manchas, como os removedores pré-lavagem, que podem ser encontrados como aerossol ou spray. Leia sempre o rótulo antes de usar, siga as instruções à risca e respeite as medidas indicadas na embalagem.

Além de deixar as roupas perfumadas e mais suaves, os amaciantes ajudam a diminuir a formação daquelas bolinhas que deixam as peças com aparência de velhas. Com o produto, o tecido fica bem mais fácil de passar.

O amaciante líquido deve ser diluído na água antes de ser colocar no compartimento da máquina de lavar. Jamais aplique o produto diretamente nas roupas, pois ele pode manchar o tecido.


Os lenços amaciantes não podem ser colocar na secadora junto de peças fabricadas em poliéster. Caso a roupa manche por acidente, esfregue-a com detergente líquido ou com um produto de pré-lavagem e lave-a novamente.
http://www.mundowalmart.com.br/dicas-de-como-lavar-roupas-e-deixa-las-perfumadas-e-conservadas/

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Reflexões: Observe em torno

Sobre ovos e galinhas: indagações do cotidiano

     "Se você, amigo(a) leitor(a), parar um momento sequer e reparar nas pessoas que estão a sua volta, atitude que dificilmente temos tempo de tomar, poderá notar a falta de adequação parcial ou total à sua própria situação (na maioria escolhida por elas), algo como vestir uma roupa um pouco apertada: possível de usar mas incômoda. Se o reparar for acrescido pelo escutar, vai se surpreender com a quantidade de questionamentos levantados sobre variadas coisas e fatos, de modo desapercebido dos próprios autores das questões. São preliminares constantes e fáceis de notar se uma atenção devida for dirigida ao chamado cotidiano.

     Trata-se de uma marca indelével da espécie humana a falta de conformidade com o ambiente, com o pensamento alheio, com a condição dada e vivenciada. Não é de se estranhar a rebeldia de um cérebro resignado a suas idéias implicar, ou mesmo degladiar, com outras mentes que o façam oposição. Assim muitos intelectuais, artistas, escritores, políticos, filósofos e, por que não dizer, jovens e pessoas comuns, por não se acomodarem a uma “roupinha de lã da vovó” (metáfora malfeita para indicar a inércia iluminada de indivíduos deslumbrados com não sei quê), privaram-se do direito de respirarem o ar alienado da preguiça mental e retrucaram com profunda ênfase, através de indagações sobre tudo o que desconfiavam e, com tamanho magnetismo, provocava uma resposta ou pelo menos uma atenção.

     Não é à toa ser o cotidiano (algo aparentemente banal e desprezível) a fonte inesgotável de provocações por excelência. É nele que cada indivíduo é afrontado por dúvidas, problemas, desafetos e decepções. E seguramente, também o cotidiano é o palco de alegrias, de momentos inesquecíveis e de experiências únicas e intransponíveis. Portanto, nada melhor do que viver para indagar, e sendo o questionar o motor do homem na busca de dar sentido a sua existência, pode-se até inverter a ordem lógica da sentença: nada melhor do que indagar para viver.

     Ocorre, no entanto, um certo descaso por parte de muitos para com questões dessa natureza. Várias pessoas tapadinhas crêem ardentemente na ineficiência do pensar, julgam estupidez o fato de querer desvendar os porquês das coisas e interessam-se por isso somente se for um mote para piadas. A velha e gasta pergunta “Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?” é adotada como estandarte desse grupo de pessoas, distantes de qualquer grau de inteligência. E nem mesmo podem entender se essa pergunta, de modo geral simplista, pode conter no seu “código genético” algo de valor, não observado no humorismo ingênuo e desgastado.

     Pensar na qualidade duvidosa dessa pergunta não impede a percepção, por trás da sua fórmula lingüística, de três princípios de especulação: a origem dos seres (preocupação oriunda dos primórdios da história), a ordem de sua aparição e a possível influência de um para o outro, sem falar numa pretensa hierarquia de criaturas. Determinar qual entidade surgiu primeiro é admitir um caminho de compreensão da realidade e, sem determinar com exatidão matemática o correto, presumir uma suposição de tal nível é pôr-se numa problemática universal e atemporal. A origem e a classificação dos seres, bem como a significação deles existirem são perguntas e especulações feitas por filósofos desde o surgimento da Filosofia, e essas não abandonaram o filósofo jamais, ainda que algumas delas pareçam resolvidas para sempre.

     Talvez não se questione a verdade da maneira ideal (vencendo a aliciação do senso comum). O fato é admitir para si a força do cotidiano como matéria do pensamento, e desejar olhá-lo com curiosidade, sem fazer dele uma banalidade estéril."

Postado por Michel Valverde , 4 de dezembro de 2008, no http://daimonfilosofico.blogspot.com.br/search?updated-min=2008-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2009-01-01T00:00:00-02:00&max-results=19, publicado no Jornal Gazeta da Cidade, publicação de 02 a 07 de dezembro.

domingo, 6 de outubro de 2013

Reflexão: Bertold Brecht


Para refletir

"... Estranhem, embora não seja estranho, achem inexplicável, embora aconteça todo dia, incompreensível, embora seja regra. Vocês devem desconfiar de tudo, tentar uma explicação para tudo, tentem analisar o menor detalhe, mesmo que aparentemente ele seja insignificante.

Pedimos encarecidamente que vocês não achem natural o que sempre acontece e o que vocês lêem no jornal todo dia.

Neste tempo de confusão sangrenta, de desordem tão ordenada, de arbitrariedade sistematizada, de humanidade desumanizada, é importante que nada seja tomado por natural, é importante que tudo seja explicado, para que essas coisas não continuem acontecendo.

... Por favor, estranhem o que normalmente não é estranho,
não aceitem o que já se tornou habitual!
Procurem o remédio! Procurem uma saída!
Procurem uma mudança, pois do jeito que está, está muito mal."

Bertolt Brecht